Sunday, December 14, 2025
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FAMOD quer inclusão no Diálogo Nacional Inclusivo

[ai_summary timestamp=”18/09/2025 às 15:25″ summary=”Associações de pessoas com deficiência em Moçambique exigem inclusão no Diálogo Nacional Inclusivo e solicitam uma quota de 20% dos novos empregos no país. Durante uma conferência anual em Maputo, o presidente do FAMOD apelou à não exclusão no mercado de trabalho e à regularização da lei, defendendo a quota de empregos para pessoas com deficiência. O acesso ao emprego e à informação são preocupações centrais, com o Governo a trabalhar na implementação da Lei das Pessoas com Deficiência. O secretário de Estado do Género e Acção Social destaca a importância do envolvimento das pessoas com deficiência para garantir uma verdadeira inclusão e responder às necessidades da população. A conferência teve como tema "Rumo a uma Reforma Legal Inclusiva".”]

As associações de pessoas com deficiência não querem ser excluídas da discussão do futuro do país, no quadro do Diálogo Nacional Inclusivo. Pedem ainda uma quota de 20% dos empregos criados no país.

As pessoas com deficiência reuniram-se, em Maputo, numa conferência anual que visava discutir os direitos humanos. Nesse contexto, o presidente do Fórum das Associações Moçambicanas de Pessoas com Deficiência (FAMOD), Zeca Chaúque, apelou à não exclusão durante o Diálogo Nacional Inclusivo.

‘“Nós temos muitas pessoas formadas com deficiência, mas há barreiras no mercado de emprego. Queremos a regularização da lei, e se possível que viesse com a questão de quotização para sabermos quantas vagas de emprego existem nas instituições, com a inclusão das pessoas com deficiência”, disse.

Outra preocupação das pessoas com deficiência é o acesso ao emprego. O presidente da FAMOD pede que seja definida uma quota de empregos reservados ao grupo social.

“Na verdade, esperávamos que nós fóssemos parte desse grupo, e também que se criassem condições para que houvesse acesso à informação para esta camada”, alerta.

O secretário de Estado do Género e Acção Social, Abdul Razak, assegurou que o Governo trabalha para implementar a Lei das Pessoas com Deficiência.

O governante entende que o envolvimento das pessoas com deficiência é determinante para que esse processo seja verdadeiramente inclusivo e reflicta as necessidades reais da população que pretende servir.

A terceira edição da Conferência Anual sobre Deficiência e Direitos Humanos decorreu sob o lema “Rumo a uma Reforma Legal Inclusiva”.

Fonte: O País

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