[ai_summary timestamp=”09/12/2025 às 11:16″ summary=”O presidente da Hidroelétrica de Cahora Bassa, Tomas Matola, propôs a criação de um Fundo Nacional de Defesa em Moçambique para garantir financiamento contínuo para as operações de defesa, incluindo a resposta ao terrorismo em Cabo Delgado. O fundo seria alimentado pelo Orçamento do Estado, contribuições específicas, doações e parcerias. Matola enfatizou a importância do financiamento na defesa para proteger a população, infraestruturas e promover o investimento privado. Ele destacou a necessidade de uma abordagem integrada para garantir a segurança como base do crescimento económico, fortalecendo a estabilidade política e social. A proposta surge num momento em que Moçambique procura consolidar a paz, promover a recuperação económica e atrair investimentos, abrindo espaço para debater os mecanismos de financiamento da defesa e equilibrar prioridades militares e sociais.”]
O presidente do conselho de administração da Hidroelectrica de Cahora Bassa, Tomas Matola, defendeu a criação de um Fundo Nacional de Defesa com o objectivo de assegurar financiamento continuo para as operações do sector da defesa, incluindo a resposta às ameaças de terrorismo em Cabo Delgado. A proposta foi avançada durante uma intervenção citada pela Agência de Informação de Moçambique.
Segundo Matola, a criação do fundo permitiria ao pais dispor de uma reserva financeira estável e previsivel, reduzindo a dependência exclusiva do Orçamento do Estado. O Fundo Nacional de Defesa reuniria recursos provenientes do próprio Orçamento, de contribuições especificas, doações, parcerias e outras fontes consideradas legais e estrategicas.
Para o presidente da HCB, o reforço do financiamento na área da defesa é fundamental para garantir a protecção das populações e das infraestruturas essenciais, ao mesmo tempo que cria condições para o investimento privado e para a continuidade de projectos económicos de grande impacto. A instabilidade provocada por ataques terroristas em Cabo Delgado tem sido apontada como um dos principais factores de risco para o desenvolvimento nacional e para a confiança dos investidores.
Matola destacou ainda a importancia de uma abordagem integrada que coloque a segurança como base para o crescimento económico. Para ele, um sector da defesa bem estruturado e devidamente financiado contribui para a estabilidade politica e social do pais, fortalecendo a capacidade de resposta face a ameaças internas e externas.
A proposta surge num contexto em que Moçambique procura consolidar a paz nas zonas afectadas pela violência armada, promover a recuperação económica e atrair novos investimentos. A criação do fundo pode abrir espaço para um debate aprofundado sobre os mecanismos de financiamento da defesa, a eficiência na utilização dos recursos e o equilibrio entre as prioridades militares e as necessidades sociais.
Até ao momento, a proposta aguarda discussão ao nivel do Governo e das instituições competentes.

