[ai_summary timestamp=”17/10/2025 às 11:30″ summary=”O Presidente da República, Daniel Chapo, esclareceu que os bens oferecidos pela governadora de Gaza não foram para uso pessoal, mas sim destinados a pessoas carenciadas, durante a Conferência de Combate à Corrupção. Chapo negou acusações de práticas impróprias, criticando a edição tendenciosa de um vídeo que circulou nas redes sociais. Após a Comissão de Ética solicitar esclarecimentos, a gravação completa do evento pela TVM confirmou a transparência da recusa dos bens, reforçando o compromisso com a ética e a boa governação e afastando suspeitas de conduta indevida.”]
O Presidente da República, Daniel Chapo, quebrou o silêncio esta semana sobre a polémica relacionada com a receção de bens oferecidos pela governadora da província de Gaza. A resposta surge após uma denúncia submetida pelo Centro de Integridade Pública (CIP) à Comissão Central de Ética Pública.
O esclarecimento foi feito durante o encerramento da Conferência de Combate à Corrupção, onde o chefe de Estado aproveitou a ocasião para rebater as acusações que o ligam a práticas impróprias. Segundo o Presidente, os bens não foram destinados ao seu uso pessoal, mas sim encaminhados a pessoas em situação de vulnerabilidade.
De acordo com Daniel Chapo, durante a cerimónia em Gaza, optou por se pronunciar com cautela diante da população. Na altura, orientou que os donativos fossem direcionados a instituições que acolhem pessoas necessitadas, nomeadamente hospitais com pacientes em situação crítica, orfanatos, lares de idosos e também aos combatentes destacados na província de Cabo Delgado. “E foi exactamente isso que aconteceu”, afirmou.
Contudo, segundo o Presidente, a controvérsia ganhou força devido a um vídeo que circulou nas redes sociais, onde partes importantes do seu discurso teriam sido propositadamente omitidas. “O vídeo foi editado de forma a confundir a opinião pública, cortando a parte essencial da nossa mensagem”, acusou.
Face à denúncia, a Comissão de Ética solicitou esclarecimentos. Em resposta, foi requisitada à Televisão de Moçambique (TVM) a gravação integral do evento. Após a análise do conteúdo completo, ficou demonstrado, segundo o Presidente, que não houve receção pessoal dos bens e que a recusa foi feita de forma ética e transparente, durante o próprio encontro com os representantes locais.
Com este esclarecimento público, Daniel Chapo procurou afastar qualquer suspeita de má conduta, reforçando o compromisso com os princípios de ética e boa governação.

