ESCOLA PRÁTICA DE MATALANA: Propostas reformas na formação de polícias

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    A POLÍCIA da República de Moçambique (PRM) deve rever o currículo de formação da Escola Prática de Matalana para que os graduados adquiram conhecimentos robustos, aliados a valores éticos, deontológicos, patrióticos, de direitos humanos e sentido de Estado.

    O desafio foi lançado há dias pelo ministro do Interior, Paulo Chachine, na cerimónia de tomada de posse de novos dirigentes da corporação.

    Trata-se de Rodrigues Nhuane, comandante da Escola Prática de Matalana; Feliciano Chongo, designado director de Formação e Pessoal do Comando-geral; Albano Veneck, vice-comandante da Polícia de Fronteira; e Momade Catissa Momade, comandante-interino da corporação em Gaza.

    Chachine destacou a importância de uma reflexão permanente sobre a formação policial, considerando as mudanças e exigências da sociedade.

    “É nossa expectativa que o comandante da Escola Prática da PRM-Matalana lidere um processo profundo de adaptação e modernização institucional, alinhado com as dinâmicas do trabalho policial”, afirmou.

    Defendeu ainda uma gestão criteriosa dos recursos humanos, financeiros e materiais, para a garantia da eficiência e obtenção dos resultados esperados. Neste sentido, enfatizou a importância da colaboração entre as direcções de Recursos Humanos do Ministério e do Comando-Geral, assegurando processos de recrutamento e selecção transparentes, livres de corrupção, clientelismo e nepotismo.

    “A crescente perturbação da ordem pública, incluindo restrições à livre circulação, vandalização de infra-estruturas e as manifestações relacionadas ao alto custo de vida exigem o aprimoramento da actuação policial, visando a protecção dos interesses da maioria da população”, destacou.

    Ao comandante-interino de Gaza, Chachine exigiu o fortalecimento da relação entre a corporação, a comunidade e as instituições públicas e privadas, visando restaurar a confiança dos cidadãos e reduzir o espaço de actuação de infractores.

    Do ramo da Polícia de Fronteira, o ministro quer ver elevada a prontidão, disciplina e postura da força, conforme estabelecido na legislação e regulamentos internos.

    Foto: Arquivo

    Fonte: Jornal Noticias

     

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