ESTRADAS: Necessários 1.2 mil milhões para obras de emergência

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    ABIBO ALY

    CERCA de 1.2 mil milhões de meticais é quanto o Estado necessita para realizar obras de emergências, nomeadamente a reposição da circulação de viaturas em estradas e pontes cortadas na passagem da tempestade tropical Jude no Norte do país. Deste montante, cerca de 971 milhões serão gastos na província de Nampula.

    O valor servirá, preliminarmente, para a operacionalização de obras de emergência nos troços críticos nas províncias de Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa para garantir a transitabilidade nos pontos danificados o mais rápido possível. Neste momento decorre um trabalho de levantamento.

    A informação foi avançada sexta-feira pelo ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, no Posto Administrativo de Namialo, distrito de Meconta, em Nampula, depois de visitar as pontes cortadas na N1.

    A visita tinha em vista monitorar o trabalho do Conselho Executivo Provincial de Nampula e que permitiu salvar, sobretudo, as famílias que estavam numa situação de risco.

    Matlombe afirmou que é preciso fazer-se um trabalho de especialidade, dada a complexibilidade da situação. Enquanto não forem intervencionadas as pontes há que criar alternativas para que o trânsito volte a fluir para garantir o abastecimento das áreas afectadas.

    Os cortes em várias secções são complexos, não permitindo definir o prazo das obras. Porém, o ministro destacou que o mais importante é assegurar que o trânsito volte à normalidade.

    João Matlombe admitiu que a circulação de camiões de grande tonelagem necessita de dimensionamento e infra-estrutura preparada, o que exige tempo para avaliar e tomar a melhor decisão.

    Por seu turno, o governador de Nampula, Eduardo Abdula, defendeu o envolvimento dos jovens locais nas obras de emergência, e apelou-os a serem vigilantes e colaborarem com as equipas envolvidas na reposição da transitabilidade. Entretanto, a ligação rodoviária Nampula-Cabo Delgado continua cortada, enquanto em Anchilo, a cerca de 20 quilómetros da cidade de Nampula, o trânsito processa-se de forma condicionada, através de um desvio.

    Acompanharam a visita do ministro a Nampula o director-geral da Administração Nacional de Estradas, Elias Paulo, bem como quadros do Ministério das Obras Públicas.

    Fonte: Jornal Noticias

     

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