Moçambique entre países onde atuação contra a cólera foca nos mais vulneráveis

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    nicef atua com parceiros em iniciativas lideradas pelo governo prestando serviços de água, saneamento e higiene

    Agências que atuam em países afetados por surtos de cólera na África Oriental e Austral levantam preocupação com a realidade no terreno. Elas dizem avançar com apoio para combater os casos através da vacinação, educação e resiliência.

    O Fundo da ONU para a Infância, Unicef revelou que a resposta à doença em Moçambique tem sido em larga escala. O atual surto é “o maior e mais duradouro na história recente do país”, com 45 mil notificações desde setembro de 2022.

    Sensibilização e a prevenção 

    O Unicef atua com parceiros em iniciativas lideradas pelo governo prestando serviços de água, saneamento e higiene. As atividades incluem oferecer serviços de prevenção e controle de infecções em 44 centros de tratamento, além de trabalhar na sensibilização e prevenção da doença. 

    © Unicef/UN0316798/Prinsloo
    Unicef colabora com outras agências colocando fundos ao dispor das autoridades

    Com a Organização Mundial da Saúde, OMS, e a ONG Médicos Sem Fronteiras, é feita a gestão de doentes fornecendo e distribuindo materiais para uso em centros de tratamento e em locais onde as pessoas recebem reidratação oral.

    O Unicef também é parceiro de outras agências colocando fundos ao dispor das autoridades para a formação médica e acompanhamento do pessoal de saúde. 

    Em janeiro deste ano, a agência apoiou o Ministério da Saúde no impulso à campanha de vacinação contra a cólera. A iniciativa alcançou 2,2 milhões de pessoas em nove dos distritos mais afetados pela doença em Moçambique. 

    Campanhas de vacinação preventiva

    Um dos resultados da vacinação foi controlar o número de casos, enquanto são preparadas campanhas de imunização preventiva em distritos com pontos críticos. 

    @ Unicef
    Agências da ONU apoiam combate à cólera em países como Somália, Maláui e Etiópia

    Dentre os 13 países afetados destacam-se Comores, Zimbabué e Zâmbia por terem novas notificações. Eles se juntam às situações apoiadas pela agências da ONU em países como Somália, Maláui e Etiópia. 

    De acordo com o Unicef, crianças com menos de 15 anos chegam a perfazer 52% de todos os pacientes em alguns países. No caso dos menores de cinco anos, a proporção de mortes chega a 40% e dos casos a 30% do total de pacientes.

    O Unicef destaca a liderança dos governos no processo que envolve o apoio de  voluntários e profissionais de saúde em comunidades. 

    Aprendizagem das crianças

    Junto às autoridades nacionais, a agência pretende garantir que a aprendizagem das crianças não seja interrompida e que estas tenham acesso contínuo a água potável e infraestruturas sanitárias, material de saúde e outros produtos de saúde. 

    A agência declarou que também apoia o reforço da capacidade dos voluntários baseados na comunidade, incluindo jovens e profissionais de saúde, para reduzir os riscos de futuros surtos. 

    Fonte: ONU

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