Onze clubes pedem a paralisação do Brasileirão, por causa das inundações no RS

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    Onze dos 20 clubes que integram a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro solicitaram, nesta segunda-feira, a suspensão do torneio até o dia 31 de maio, devido às inundações no sul do Brasil que, até o momento, contabiliza 148 mortos e dezenas de cidades com grandes alagamentos.

    Fluminense, Internacional, Athletico Paranaense, Botafogo, Vasco da Gama, Cruzeiro, Fortaleza, Cuiabá, Atlético Goianiense, Juventude e Criciúma, membros do bloco ‘Liga Forte União’, alegaram que parar a competição é uma “medida humanitária necessária” e “justa”.

    Assim se manifestaram esses 11 clubes, em uma solicitação enviada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que organiza os torneios nacionais.

    “De forma unânime e em bloco, todos estamos a favor da paralisação imediata do Campeonato Brasileiro até o dia 31 de maio”, o que significaria adiar a sétima e a oitava rodada, apontaram os 11 clubes mencionados.

    O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, admitiu na sexta-feira passada, que estão estudando a possibilidade de suspender o Brasileirão, devido à catástrofe climática que assolou o sul do país.

    A CBF já decidiu anteriormente adiar os jogos deste mês de maio dos clubes do estado do Rio Grande do Sul – região afetada pelas inundações – de todas as competições nacionais e de qualquer categoria.

    Na primeira divisão masculina, a medida afetou Grêmio, Internacional e Juventude, também favoráveis a uma paralisação temporária. Em Porto Alegre, os estádios tanto do Grêmio quanto do Internacional, dois dos clubes mais tradicionais do Brasil, transformaram-se em verdadeiras lagoas de lama. Agora, a demanda é suspender temporariamente todos os jogos da principal categoria do futebol brasileiro.

    “A paralisação é necessária como medida humanitária, consensual e de justiça”, insistiu o grupo Liga Forte União em uma nota divulgada em suas redes sociais.

    Segundo o último balanço da Defesa Civil, as inundações no estado do Rio Grande do Sul, que faz fronteira com o Uruguai e a Argentina, causaram pelo menos 147 mortes, 127 desaparecimentos e 806 feridos.

    Outra vítima fatal foi registrada no estado de Santa Catarina, também afetado pelo forte temporal que assolou o Rio Grande do Sul, mas em menor grau.

    Ao todo, há 2,1 milhões de pessoas afetadas e cerca de 600.000 que tiveram que abandonar suas casas, devido à devastadora subida dos rios da região.

    Fonte: Besoccer

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